4.7.08

JFC Utd

Ora bem que equipa escolheria eu, vulgar teórico que frequenta esta tribuna, para vencer uma qualquer competição. Sem grande exercícios de memoria, limitando-me aos meus conhecimentos futebolísticos lembrei-me imediatamente do plantel do Benfica 2008/2009 como o ideal para assaltar qualquer titulo. Yebda, Jorge Ribeiro, Ruben Amorim são nomes firmados no mundo do futebol e Urretaviscaya é a maior promessa do futebol sul-americano desde que el Pibe nasceu. Fora de brincadeiras, porque quando eu falei de Yebda e “nomes firmados no mundo do futebol” vocês tinham que perceber que era uma piada, a super-equipa que escolhia para vencer a CL (por exemplo) era: Buffon e Quim como guarda-redes. Lahm, Carvalho, Agger, Terry, Maicon e Sérgio Ramos para a defesa. Fabregas, Messi, Ribéry, Iniesta, Pirlo, Van der Vaart, Essien e Ronaldo no “meiuca” e os avançados seriam Fernando Torres Klaas Jan Huntelaar e “and the last but not the least” Francesco Totti. A táctica escolhida é o 4-1-2-2-1 ou um 4-3-3 com um pivot misto defensivo-ofensivo, mente construtora da equipa, dois médios “todo-o-terreno”, dois extremos clássicos e um “matador”. Na baliza, claro, Gianlguigi Buffon. Para mim é o melhor do mundo e isto chega para eliminar outros possíveis candidatos. Nas faixas laterais do sector mais recuado, temos à esquerda Lahm e Sérgio Ramos. Se um é potencialmente mais ofensivo ou outro pauta o seu jogo pela segurança e pela classe. O defesa do Bayern, apesar de ter ficado mal na fotografia no golo vencedor da final do europeu, é um excelente exemplo de como a acutilância ofensiva não tem que por em causa o equilíbrio defensivo. No centro da defesa, encontram-se dois senhores do jogo. Nada mais nada menos do que a dupla de centrais do Chelsea. John Terry e Ricardo Carvalho. Se o capitão dos blues para alem da raça, do profissionalismo e das suas qualidades enquanto líder faz parecer o Bruno Alves um menino nos lances de cabeça o nosso Ricardo é a classe a jogar futebol. Distinto em campo, é um central fortíssimo na antecipação e ainda sabe levar jogo para a frente. Como grande pilar desta equipa, tenho Andrea Pirlo, o “21” do Milan constrói, desconstroi, e volta a construir jogadas de uma forma tão simples que irrita só de ver jogar. Na sua frente coloco Cesc “wonderkid” Fabregas e Michael “wallwork” Essien. Se um é um poeta o outro e um muro de trabalho incrível, ambos merecem todo o meu despeito apesar de serem as duas posições que mais dificilmente geram consensualidade. Gerrard, Deco, Lampard, Ballack ou Iniesta são jogadores de grande valor que poderiam perfeitamente figurar neste “onze”. Nas alas arrisco em primeiro lugar aquele que JVB e RVO apenas dão lugar no banco de suplentes. Falo claro de Lionel Messi! Este jogador, das duas uma, ou se tem a titular ou pura e simplesmente não tem. As qualidades do extremo argentino são hoje inigualáveis no mundo do futebol. A única razão que me poderá duvidar do futuro deste prodígio são as enumeras lesões que vai tendo ao longo da curta (e recheada) carreira. Nem Káká nem Ronaldo eram aquilo que Messi é aos 21, vinte e um, anos… O jogador Português ocupa o lado esquerdo do ataque porque é simplesmente o melhor do mundo, Cristiano Ronaldo tornou-se um jogador demolidor, pronto para por em sentido qualquer defesa do planeta. Penso que os 31 golos em 36 jogos na Premiership são mais do que suficientes para justificar a minha escolha. Por fim, temos Torres, que neste momento parece uma escolha tão consensual para melhor avançado do mundo como a eleição de LFV em 2006, parafraseando o LF ele é tão previsível não no sentido que já se sabe que ele vai fazer mas no sentido que já se sabe que vai fazer golo. Em suma, um craque! Banco: Quim, não é o segundo melhor do mundo, nem o terceiro, nem em principio o 10º será. Mas é um guarda-redes seguro, competente e profissional. E quem sou eu para deixar Iker Casillas no banco? Com que cara olharia para ele vendo-o sentado e de fato-de-treino? Há quem vá preso por menos! Defesas: Maicon e Agger. Não tenho muito a dizer a não ser que são os dois muito bons e nenhum deles tem estatuto de estrela. Por tanto, estão muito bem os dois sentadinhos no banco prontos para entrar se algo correr mal. Meio Campo. Usando o mesmo critério que uso para Casillas, não poderia ter aqui um Ballack ou um Gerrard, portanto opto só por um Van der Vaart, por um Iniesta que com toda a certeza substituiriam (apesar de serem jogadores diferentes) Essien ou Fabregas não deixando de decair a qualidade,Franck Ribéry que tem tanto de feio e burro (lembrei-me da magistral tirada sobre o Scolari) co e por mo de bom jogador. Huntelaar, é um dos mais promissores avançados do velho continente. Sem ser muito rápido, muito forte ou muito dotado tecnicamente tem um faro de golo impressionante. Em duas épocas, em menos de 80 jogos marcou…72 golos com a camisola do Ajax, é sem duvida alguma um marco muito acima da média. Por fim, temos il banbino d’oro, Francesco Totti. Ok eu assumo, é uma escolha irracional e um pouco descabida mas é sem duvida um jogador fenomenal. Não tenho muito a dizer sobre Totti a não ser que é um verdadeiro Génio. Penso que será uma equipa equilibrada, dentro dos seus desiquilibrios pois não há equipas perfeitas, havendo juventude, irreverencia e sobretudo muita qualidade dos membros que a compõem.Custou-me deixar alguns jogadores que adoro fora deste "time" Rooney, Gerrard, Robben, Ballack ou Toni são muito bons. Fora desta "brincadeira", nos nossos dias o clube que mais se aproxima de uma super-equipa é o Manchester United.

3 comentários:

Anônimo disse...

fartei-me de rir a ler este post.

Anônimo disse...

da vergonha de ser anonimo? jvb

Anônimo disse...

que falha o sneijder e o robinho nao estar nessa equipa