3.9.08

Notas Soltas

È sem duvida diferente a forma como Queiroz lida com o seu cargo de seleccionador relativamente ao seu antecessor. A primeira prova, de como um bom trabalho poderá vir a ser realizado pelo professor aconteceu já esta ultima sexta-feira com a grande exibição de um proscrito de Scolari que nunca se deu ao trabalho para observar um jogador que em Portugal não deu nas vistas mas que na capitalista Russia de Putin e Medvedev brilha tão incessantemente como as principais estrelas do gigante do leste./div>
A “geração scolari” ou “família Scolari” como os nossos brilhantes jornalistas tanto gostavam de apelidar, foi desfeita principalmente com a saída do filho protegido Ricardo. Com a defesa intransigente de um jogador que não tinha condições nem técnicas e muito menos psicológicas para ser o principal guardião da nossa selecção, Ricardo acabou por ser a principal vítima da teimosia do Brasileiro. Afirmo que é a principal vitima porque a credibilidade do guardião do Montijo é hoje quase nula no nosso país, e para história não ficarão as penalidades defendidas contra a Inglaterra em 2006 nem o Guarda-Redes que foi o esteio de um Boavista campeão, perdurará a imagem de um jogador amargurado e perseguido pela opinião pública, tristemente celebrizado por uma saída desastrosa que nos custou umas meias-finais de um europeu. É pena, mesmo não sendo um admirador de Ricardo, penso que merecia melhor sorte./div>
Pedro Mendes. Recordem este nome. Campeão Europeu pelo futebol clube do Porto em 2004, partiu para Inglaterra à procura do protagonismo que na sua pátria nunca encontrou. Lesões e problemas com um treinador impediram-no de se afirmar completamente em terras de sua majestade. 3.8 milhões de euros pagos ao seu antigo clube foi o suficiente para convencer Harry Redknapp a liberta-lo para o Rangers, na Escócia terá a oportunidade única de jogar o mais louco e sectário derbie da Europa ocidental: “a old Firm”. De um lado a minoria católica do Celtic do outro a fúria azul dos protestantes, o Rangers. Duas equipas, a mesma cidade, duas facções religiosas diferentes, uma mistura alucinante de sentimentos dentro de um estádio abarrotar de uma massa elouquecida por cada passe que rola no relvado. /div>
Correu bem a Pedro Mendes a sua primeira “old Firm” o rangers venceu 4-2 e o internacional português marcou um golo, e que golo, tornando-se a grande atracção dos protestantes. Para quem a semana não correu bem foi para os crónicos candidatos de Espanha e Itália. Porquê? Nenhum deles venceu. Barcelona, Real Madrid e Milão perderam os seus jogos e Inter, Juventus e Roma não foram além de um empate contra Sampdória, Fiorentina e Nápoles respectivamente. Para contrastar esta onda de maus resultados o Atlético “espetou” quatro e segue isolado na frente de “La Liga”. Se em Espanha penso que será uma luta a dois, que poderá ser a cinco se Villareal, Valencia e Atlético conseguirem confirmar o potencial com que contam nas suas fileiras, em Itália o tónico principal será observar até que ponto o renovado Milão, a renascida Juventus, e a sólida Roma de Spalleti conseguirão beliscar a hegemonia do Inter. A verdade é que a nível interno Mancini portou-se sempre bem e só os insucessos internacionais puderam afastar o antigo avançado da Lázio do comando da equipa Milanesa, Mourinho que agora conta com o “mustang” Ricardo Quaresma terá o principal desafio de vencer a tão almejada Liga dos Campeões Europeus. /div>
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A bola já rola por toda a Europa e os teóricos estão atentos…

Um comentário:

Anônimo disse...

quanto a ricardo ca estaremos para ver mas a minha aposta e que vai no futuro ser tambem muito recordado pelos penaltys que defendeu...ate porque detem recordes nessa materia! JVB