20.10.09

Aimar: um ano depois.

Há cerca de um ano escrevi um post que me envergonha. Envergonha porque nesse texto consegui blasfemar. é certo que a meu favor jogava a situação, caótica, de um Benfica que pouco ou nada produzia. Baseado em princípios retrógrados e obsoletos, o esquema táctico da altura não protegia o talento de um dos seus melhores intérpretes. De costas para a baliza, Pablito era só mais um. Não encantava o grande público, não deliciava todas a mentes que sedentas de golos e espectáculo negligenciavam o talento impar do pibe argentino. Muitos tolos, como eu próprio, sentiram-se na tentação de criticar o seu génio, hoje vejo que as palavras que na altura proferi são tão injustas que são quase um crime.

Um ano depois do inferno de Quique, Jesus consegui logo na pré-época o seu primeiro milagre. Com a bola no pé, de frente para o jogo, Aimar confessou que era mais feliz. A sua felicidade contagiou-nos a todos, e pouco a pouco, rabona em rabona, cueca em cueca todos os que pertencem a grande casa benfiquista ficaram radiantes. Com o 10 nas costas que outrora pertenceu a Rui Costa, Pablito encanta o povo nas bancadasz com jogadas magistrais que culminam em empolgantes vitórias que acordaram o gigante adormecido da Luz

Quer com bola nos pés, quer na ocupação dos espaços, quer na forma como arrasta defesas Aimar é perfeito. Como disse um dia o lateral-esquerdo,ver el Mago jogar é Aimar-te assim perdidamente…

4 comentários:

Anônimo disse...

nunca li nada tao paneleiro na minha vida

JFC disse...

sim. isto é literatura homoerótica de nivel elevado. Se es tão fluente no português, e sabes tão bem escrever porque tens tanto medo de assinar? As tuas frustações sexuais não te permitem assumir o que és? Levar um texto futebolistico para a paneleirice é das coisas mais doentias que alguma vez vi. Aconselho-te vivamente uma ida urgente ao psiquiatra tratar algum trauma que tenhas tido na tua infancia.

Abraço.


JFC

Anônimo disse...

voltou ao mesmo....este JFC nem em erasmus amolece. nao ha uma critica que ele ignore. Sempre a partir para o insulto, usando a sua fraca ironia ou ressabiamento nao entendo bem.

JFC disse...

meu querido anónimo (o segundo) eu sabia perfeitamente para quem é que estava a escrever. Podes querer que estou um coração de manteiga...