3.11.09

E assim se faz a diferença.

Sectores mais juntos. Boa circulação de bola. Apoios com qualidade. Desta forma a Académica de Vilas-Boas venceu (e convenceu) um adversário individualmente muito superior. Com um meio campo com 3 unidades ( Nuno Coelho, Tiero e Cris) e uma frente de ataque móvel constituída por João Ribeiro, Sougou e Éder esta briosa que até há poucos dias não conseguia dar dois chutos de seguida pôs os jogadores do Vitória a jogar ao meio. O resultado, esse, não poderia ser mais esclarecedor. um dois a zero sem espinhas contra o seu maior rival. Os adeptos do clube de Coimbra podem estar descansados, a segunda divisão agora parece uma realidade bem mais distante.
P.s. Longe dos tempos em que toda a equipa parecia vinda de um restaurante de rodizio, hoje a briosa é uma equipa cheia de Portugueses. P.P.S Realmente nota-se a diferença de quem sabe e, normalmente, vence e de quem não sabe e vive ao sabor da maré. Com as mesmas individualidades, e com duas semanas de trabalho, Vilas-Boas conseguiu resultados muito mais satisfatórios do que Rogério Gonçalves em dois meses ao leme dos estudantes.

4 comentários:

Miguel Nunes disse...

Rogerio Gonçalves, zé mota, jaime pacheco... enfim... um sem nº de treinadores q n percebem minimamente nada de futebol e de treino.

JFC disse...

PB é incrível a diferença (do pouco que vi) da Academica do Vilas Boas para a Academica do Rogerio Gonçalves..

Nos tempos do Manuel Machado recusei-me em voltar ao estádio (menos quando o Benfica lá ia), e só a meio do ano passado é que quebrei a minha promessa, porque a academica voltou a praticar futebol.

Ontem, porem, vi uma academica a subjugar quase por completo um vitoria que há partida é muito superior.

Anônimo disse...

A grande diferença entre as 2 academicas deste ano esta na maneira como aborda o jogo. A 1ª para o empate a 2ª para a vitoria.

Anônimo disse...

a diferença nao é o (querer) jogar para o empate ou para a derrota. A diferença não reside na vontade mas sim na qualidade na disposição dos jogadores sobre o relvado. com a maioria dos treinadores portugueses os jogadores estão todos ao calhas, nao respeitando nenhuns principios de jogo, nao dando apoios, nada. Em suma é cada um por si, vivendo essencialmente de rasgos individuais. Como diria alguem que conheço é pontape para a frente e viva a união.


JFC