24.2.11

Preparem as malas!

O Sporting é um clube/empresa que me deixa absolutamente pasmado e tremendamente curioso. Sendo um business em absoluta falência técnica e sem qualquer perspectiva de gerar novos e sustentáveis cash flows que salvem o clube do sufoco financeiro em que vive, não deveria ser suposto que cada funcionário do clube produzisse o dobro ou o triplo para tapar o buraco? Analisemos três casos que me saltam à vista sempre que penso no presente leonino. Começando pelo presidente que ganha 25000 euros por mês. Não está na job description de um presidente de uma instituição desportiva que dê a cara pelos seus atletas em qualquer momento difícil? Apesar de demissionário JEB continua a ser pago (e bem!) mas simplesmente desapareceu do mapa. Antes da demissão fartou-se de abrir a boca e sempre para dizer mal dos sócios (que apesar da sua incompetencia não lhe ter permitido reparar são e sempre serão a alma do clube) ou elogiar o rival da segunda circular. Outro caso flagrante é o treinador da equipa de futebol profissional, esse forcado amador de seu nome Paulo Sérgio. Não é suposto que um treinador faça com que um equipa produza jogadas de futebol com cabeça tronco e membros? Gostaria de saber quais são os critérios pelos quais este senhor é avaliado mas qualidade de futebol e resultados não serão com toda a certeza. Finalmente, Maniche! O motor da maquina de futebol que Sir Mourinho construiu no Porto vem para Alvalade com um contrato digno das Arábias. Não é que o Sporting (clube cheio de dinheiro que não ofereceu um pinheiro a ninguém neste Natal) incluiu no contrato de Maniche uma clausula em que o mesmo contrato seria automaticamente renovado (e com um aumento salarial de 30%) se o jogador em questão fizesse pelo menos 20 jogos na presente época. Este episódio é digno de qualquer manual de gestão desportiva...
Pior do que a equipa jogar mal e de não ganhar nada é o facto de o Sporting Clube de Portugal, instituição desportiva cujo passado enche de orgulho qualquer português, apresentar uma inacreditável falta de rumo e estratégia. E as alternativas tendem a ser degoladas quando ainda estão em embrião pelos viscondes do BES que tomaram de assalto aquele que José de Alvalade queria "tão grande como os maiores da Europa".

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