25.5.09

Todos os caminhos vão dar a Roma.

Não há eleições europeias que interesse. A situação do Sri-Lanka parece que amainou. A necrologia está parada, agora o que interessa é quarta-feira. O Olímpico de Roma é o palco da mais aguardada final da Champions League em muitos anos. De um lado o Barcelona: a primazia do colectivo, o futebol pensado assente em frequentes toques de bola, a procura de incessante de espaços rumo ao golo. Do outro Manchester United: campeão em título, tri-campeão nacional, nas suas fileiras conta com os melhores. Rápidos, atléticos e tecnicistas. Assim se caracterizam os "diabos" de Alex Fergunson. Messi, Lionel Messi. Os holofotes estarão centrados no seu 1,70 de pura genialidade. Nele e no seu maior rival. Ronaldo tem a oportunidade de ouro de dizer "presente" na luta pelo troféu de melhor jogador do mundo. Para isso, terá que vencer na quarta. Messi, não. Tem do seu lado a "messiomania" que assolou o mundo nos últimos meses, tem do seu lado o espírito de el pibe sussurrando: és tu o melhor. Ronaldo não precisa de ninguém para dizer que ele é o melhor, tem-se a si próprio e a sua confiança inabalável, tem os seus golos do meio da rua, tem o seu currículo invejável. Não escondo a minha preferência. Estou pelo Barcelona. Gostava de ver a sobreposição do futebol catalão sobre o estilo de jogo do Manchester. Quero ver a frieza e o calculismo derrotados pela arte do futebol blaugrana. Em Roma, estará mais em jogo do que o confronto de duas equipas. Estarão em confronto dois estilos distintos de pensar o futebol.

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