Novembro de 2005, estádio de Alvalade, o Sporting venceu 1-0 o Setúbal com mais uma exibição cinzenta. Os adeptos, cansados de Peseiro, mostraram o seu desagrado e levaram lençóis brancos para as bancadas, Dias da Cunha ainda aguentou o treinador mais uma jornada, a derrota com académica no jogo seguinte ditou a saída do treinador português. Quatro anos depois a história parece repetir-se, será que as juras de amor eterno a Paulo bento por parte do presidente sportinguista serão suficientes para manter o actual timoneiro leonino?
O coro de assobios diz-nos que não. Quatro anos, quatro segundos lugares e duas taças de Portugal depois, qual o rumo que leva este Sporting? Alguém verdadeiramente acredita que este Sporting pode vencer o campeonato? Como interpretar a estagnação de jogadores como Veloso, Moutinho ou Pereirinha? Uma equipa sem rotinas ofensivas, uma equipa que comete erros patéticos no momento de defender. Como explicar a insistência em Polga, ou na aberração Djaló? A desculpa de não ter “ovos” para fazer “omoletes” não justifica tudo. Na verdade não justifica nada. Contar com jogadores como Moutinho, Izmailov, Vukcevic, Veleso, Pereirinha, Matias, Liedson, Adrien ou Carriço é mais que suficiente para garantir uma equipa equilibrada. O grande problema do Sporting tem um nome, não e não é André Maques (bem que poderia ser Djaló), chama-se Paulo Bento.
Quo vadis Paulo Bento?
Está aberta a discussão.
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